De acordo com o jornal “RJ2”, da “TV Globo”, a obra, que fica sobre o Rio Irajá, não usou dinheiro público, não teve participação da Prefeitura do Rio de Janeiro e muito menos teve a indicação de vereadores da Câmara Municipal, ou seja, foi 100% particular.
Ainda conforme o jornal, na comunidade, a Polícia Civil tenta seguir os passos do traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, mais conhecido como Peixão. Com 34 anos, o criminoso uniu cinco comunidades: Cinco Bocas, Pica-pau, Cidade Alta, Vigário Geral e Parada de Lucas.
Segundo as informações, a ideia do criminoso é transformar as comunidades em um grande complexo, o do Israel, sendo a ponte construída pelo tráfico da região a obra mais recente rumo ao objetivo. Antes de Peixão ter dominado o local, Cinco Bocas e Pica-pau eram dominadas por facções rivais.
A ponte não usou dinheiro público, não teve a participação da Prefeitura do Rio e nem indicação de vereadores da Câmara Municipal.
Naquela época, os confrontos não eram corriqueiros, pois não havia passagem para que veículos fossem de uma favela para a outra. Todavia, agora, com a união das comunidades, os criminosos entenderam por bem adicionar a ponte no local e facilitar a locomoção entre as duas regiões.
Por fim, de acordo com o “RJ2”, imagens do Globocop mostram que a ponte liga direto Cinco Bocas e Pica-pau e, com isso, os traficantes não são mais obrigados a terem que passar pela Avenida Brasil, um local que os deixavam vulneráveis contra eventuais ações da polícia.